quarta-feira, 27 de outubro de 2010

JESUS – A PALAVRA DE DEUS

JESUS – A PALAVRA DE DEUS





SEU NOME

“E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.” Ap 19:13


A PALAVRA – ESCLARECIMENTOS

1. Não se trata de palavras apenas lidas na Bíblia ou vocábulos articulados e “fatos, ou atos históricos, milagres, sinais, sacramentos, manifestações do reino, coisas que embora tácitas, são eloqüentes ou “elecutivas”. Todo o conjunto da história da salvação narrada pelas escrituras é palavra que Deus dirige ao mundo.

a) É o modo essencial da intervenção de Deus no mundo.

b) Pelo seu Verbo revela-se aos homens. Entre a ordem e o fenômeno não existe tempo (eternidade).

c) A PALAVRA É UM ELEMENTO ETERNAMENTE DINÂMICO – através da revelação bíblica, se torna um elemento temporal.

A PALAVRA ENTRA NA HISTÓRIA COMO UMA CARGA EXPLOSIVA, POIS É POTENCIAL DE ENERGIA E FORÇA DE VIDA, FORÇA CRIADORA NO MUNDO.

A palavra cria entre Deus e o homem uma relação de verdade (energia) que acompanha toda a revelação bíblica. Esta palavra vem expressa em imagens (dons). “Que vês, Jeremias?” Através da revelação que cria vozes e locuções, suscita formas, sinais, eventos, cria o mesmo a História iluminada e circunstanciada mediante o verbo oral.

A palavra que não passará porque emana de uma sabedoria eterna.

“E disse Deus: Haja luz. E houve luz” Gn 1:3

NOÇÃO BÍBLICA DA PALAVRA
a) Não se deve intelectualizar a noção bíblica da “Palavra”.

b) Nem limitá-la a uma mera expressão oral ou uma expressão racional de um a verdade eterna (filosofia – razão).

LOGOS

Não é uma razão filosófica. É uma interpelação direta e pessoal de Deus ao homem. Biblicamente um fenômeno histórico único.

Não é um instrumento de comunicação racional. Não é uma referência, mas uma realidade, é a própria realidade, o próprio evento.

Fato não é uma razão é mais um fato. Não se esgota pela expressão vocal, não é da alçada exclusiva do discurso.

JESUS É A PALAVRA

Funde-se o verbo e o ato de falar, de agir e existir. O verbo tem força dinâmica integral, é o ato, toda sua virtude elecutiva e expressiva.

No Gênesis se encontra a chave viva do mistério da criação do mundo mediante a Palavra.

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” I Cl 1:16 Proclamar não é viver.

A Palavra é um testemunho da Obra Criadora, Conservadora e Redentora. É uma história e não palavras, porque nessa história estão incluídos os eventos inseparavelmente inseridos.


JESUS – A PALAVRA – O VERBO PRÉ-EXISTENTE – LOGOS – A SABEDORIA (Sentido figurado).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Jo 1:1-3

EXECUTOR – FIADOR – SEMELHANTE AO PAI
Estava presente – falou e foi feito – ordenou e foi criado.

SEMELHANTE AO PAI

“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:2,3.

SUA LINHAGEM, QUEM PODERÁ NARRAR

“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mt 11:27.

ASSENTADO NAS ALTURAS

“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:3.

HERDEIRO DE TUDO – SUSTENTA TUDO COM A PALAVRA DO SEU PODER
“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2

POR QUEM FEZ TAMBÉM O MUNDO

“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:3

A beleza de tudo é saber como Moisés pode narrar, 2.000 anos antes de Cristo, toda a criação na seqüência exata, dita e comprovada pela ciência.

“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Dn 7:13-14

ANTES DA CRIAÇÃO

“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” Cl 1:17,18

- Resplendor da sua glória;

- Expressa imagem da sua pessoa.

SUA LINHAGEM
“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mt 11:27.

ME POSSUIU
“O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.” Pv.


O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. Pv. 8:22;
Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. Pv. 8:23;
Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Pv 8:24;
Antes que os montes se houvessem firmado, antes dos outeiros, eu fui gerada. Pv 8:25;
Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. Pv 8:26;
Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando compassava ao redor da face do abismo. Pv 8:27;
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” Gn 1:2.

Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo. (Centro da Terra) Pv 8:28;
Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra. Pv 8:29.
Verbo – Vivente no Pai

Primeiro e único que Deus formou antes de toda a criação, de todos os seres visíveis e invisíveis.

A causa segunda depois do Pai – O fazedor de todas as coisas junto ao Pai.

“O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras.” Pv. 8:22;

- Herdeiro de tudo;

- “A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2;

Então, eu estava com ele e era seu aluno, e era cada dia as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo. Pv 8:30;
“Eu falo do que vi junto de meu Pai...” Jo 8:38;

Folgando no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. Pv 8:31;
“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.” I Co 1:19;

“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação” I Co 1:21;

A sabedoria – serve de intermediária entre o saber e o agir.

Na carne citada por Paulo – Filósofos.

Na sabedoria do Egito – Moisés.

“O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Pv 1:7.

A sabedoria de Deus é misteriosa (Fé). Não se reveste da evidência racional, não consiste em alguma verdade universalmente viável, imediatamente inteligível mais um desígnio benévolo para com a história dos homens.

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Rm 11:33.

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” Mt 11:25.

Graças: só o filho pode revelar o Pai.

Se nos tornou:

- Sabedoria;

- Justiça;

- Santificação e redenção.

Sabedoria Hipostática – Pré-existente.

Se identificar com o Espírito de Deus que herdou os atributos dele.

Único sábio – “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.” Rm 16:27.

Habite em vós, filhos da revelação – “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade.” Cl 2:10.

Como Palavra executa – “Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.” Sl 107-20.

“Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” Sl 119:89.

“Manda a sua palavra, e os faz derreter; faz soprar o vento, e correm as águas.” Sl 147:89.

Relação com o universo:
- Fonte;
- Sustento;
- Fim.

O agente da criação:

“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” I Co 8:6.

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” Cl 1:16-17.

“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2.

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.” Gn 1:3-6.

“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.” Gn 1:9-11.

“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Hb 11:3.

“Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.” Sl 90:4.

“Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com águas do dilúvio.” II Pe 3:6.

O AMOR DO FILHO PELO PAI

“A agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” Jo 17:5.

CONDIÇÃO

“Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” Cl 1:23.

Ouvindo o Senhor







Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma. Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana. Salmos 143:8-10

INTRODUÇÃO: O salmista era um homem sensível, de coração quebrantado, desejoso de desfrutar sempre dos cuidados e da misericórdia de DEUS. Em muitos trechos dos seus escritos ele deixa esse registro, quase como uma marca da sua relação com o Criador. Quantas expressões nós poderíamos usar para corroborar essa afirmação: “A minha tem sede de Deus, do Deus vivo...” Salmos 42; “O Senhor é o meu pastor...” Salmos 23; “Não me lances fora da tua presença, não retires de mim o teu Espírito Santo” Salmos 51; e tantos outros poderíamos citar. Registre-se que o clamor do Salmo 51 é a primeira e a única vez no Velho Testamento que textualmente Deus registra a identidade, a ação do seu Espírito. Santificar o homem convencendo-o do pecado, do juízo e da justiça. Portanto, o salmista observava os estatutos do Senhor, utilizava-os na sua caminhada e não queria deles se afastar. Pelo contrário, no texto acima está expresso o desejo de conhecer ainda mais o seu Criador, desfrutar do seu amor e de sua benignidade.

O importante é observar que o texto também traz uma seqüência de atitudes que interagem para ratificar este desejo. Muitas vezes o ser humano até quer as bênçãos e os cuidados de Deus, mas atitudes, o comportamento e até mesmo o testemunho de muitos que dizem e se auto-apregoam servos de Deus; não confirmam com os atos os seus desejos, os seus sentimentos. Por isso, é importante ler e refletir na Palavra de Deus. Conhecê-la é fundamental para que aprofundados na comunhão com o Pai nós possamos querer com o nosso coração e a nossa mente, mas que o nosso viver confirme a nossa fé. É isto que podemos aprendemos no texto de hoje. Vejamos:
Faze-me ouvir à O homem só pode se tornar agradável a Deus se ouvir a sua voz. Saber a sua vontade e praticá-la. Disse o Senhor Jesus: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mateus 7:24

Vejam que dar ouvidos a Deus traz benefícios ao homem. A palavra escrita é a oportunidade dada por Deus ao homem para desfrutar dos benefícios de Deus. É ela que vai nos revelar Jesus, o Salvador do homem. É nela estão registradas as promessas e profecias de Deus. É ela que nos traz esperança e conforto em nossas lutas. É através da palavra que conhecemos o amor, a benignidade e misericórdia de Deus. Nos liberta, transforma, molda e gera a fé em nosso coração. “ De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17”. Quando? Em quais momentos o homem precisa de Deus? Sempre, creio eu. Portanto, também precisamos praticar isto: Senhor faça-me ouvir! Ouvir a tua voz, o teu Espírito Santo, os teus profetas, a tua palavra. Por quê? Quanto mais eu ouvir, mais fé, mais benefícios, mais vitórias.

Aprendemos ainda: é mais fácil e melhor ouvir a Deus pela manhã. Enquanto ainda não estamos envolvidos com as lutas do dia, as preocupações dessa vida. Então nos lembramos da promessa: “Provérbios 8:17 - Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão”.

Em te confio à É preciso ouvir, mas é preciso ter fé. Isto é que expressa a nossa confiança na justiça, no poder e amor do Criador. Crer que Ele vai operar e responder a nossa súplica. Quando nós falamos dessa confiança, não estamos falando para Deus, Ele nos conhece, estamos falando para nós mesmo. Lutando contra a nossa natureza imediatista, apressada e ansiosa. Estamos também testemunhando para aqueles que nos ouvem da nossa fé. De quem é o nosso AJUDADOR. “(Salmos 56:11) - Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem. “ Vejam quanta confiança. Não temerei. Não vacilarei. Não desistirei.

Faze-me saberà Deus gosta de ensinar. De mostrar ao homem o seu projeto, a sua vontade. Ele ensinou a Moisés: Falai à Rocha. Estende a tua vara. Só que o salmista nos mostra que o homem precisa ser humilde para aprender. Conhecer o Caminho (Jesus), a Verdade e a Vida. Deus ensinou a Pedro que Jesus é o Filho do Deus Vivo. O profeta Isaías registra este atributo do caráter de Deus. “(Isaías 28:26) - O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer.” Deus ensina, mostra, instrui, revela. Daniel aprendeu com Deus e o exaltou por isto: “(Daniel 2:23) - Ó Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.” Porque Tu me ensinaste, me fizeste saber este segredo. Eu te louvo eu te celebro. Daniel estava regozijando de alegria. Estava exultante. Havia aprendido uma coisa impossível ao homem. Todos que haviam vindo do cativeiro estavam ouvindo os sábios da Babilônia. Aprendendo com eles. Daniel foi e aprendeu na fonte, aprendeu com Aquele que tem toda a sabedoria.

Pobre o homem que se julga sábio e despreza o que Deus tanto quer nos fazer saber. Da salvação, da eternidade, da fé, da vida nova, do arrebatamento. A igreja precisa viver como o salmista. SENHOR FAÇA-NOS SABER TUDO!!!!!!!!!!!!! Mostra-nos a tua glória! Leva-nos para a Tua glória! Senhor nos ensina. Queremos e precisamos aprender com o Senhor.

Interessante é que o maior esforço do homem hoje é aprender. Estudar. Graduar. Pós-graduar. Doutorar. Mas o que aprendemos nessa palavra: O HOMEM PRECISA APRENDER UMA COISA. O homem precisa aprender o CAMINHO. O CAMINHO. O CAMINHO. O homem precisa é de JESUS. Uma coisa só. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. Quem aprende com Jesus, quem conhece Jesus, aprende a boa parte. A boa parte ninguém tira. NINGUÉM tira Jesus do coração daquele que o quer. Só o próprio homem pode fazer isso. Mas Bartimeu viu e seguiu a Jesus. A mulher samaritana, o leproso, Zaqueu e tantos outros quando ficaram sabendo: escolheram JESUS. Senhor eu quero Jesus, quero o Caminho para segui-lo. Quero saber o caminho para andar nele. Para viver nele, com ele e por ele.

Levanto a minha almaà Salvação não pode ser buscada em outro que não o Senhor. Só Ele tem esta benção para o homem. A minha alma está aos teus cuidados. A alma que tem sede, que quer vida precisa ouvir, confiar e aprender. Simeão tomou Jesus nos braços: “Despede o teu servo, os meus olhos já viram a tua salvação..” Que expressão gloriosa de confiança, de certeza de salvação, de eternidade. Está tudo acabado. Leva-me Senhor. João caiu como morto. Daniel também. Quando a nossa alma está com Deus, o que mais importa! Reagir contra Simei? A palavra de Davi foi: deixai-o. A comunhão foi mantida, quando Davi clama: “Senhor, transtorna o conselho de Aitofel...” O Senhor ou ouviu. A alma de Davi está comigo.

Livra-me à Livramento e refúgio só vamos encontrar no Todo-Poderoso. Quando o homem confia busca os livramentos do Senhor ele vence. Paulo foi tido como morto. Deus o arrebatou enquanto o corpo sofria o apedrejamento, a alma estava com o Pai. Viu coisas inefáveis. João estava desterrado. Longe de tudo. Mas estava perto da glória. Perto do conhecimento do Grande Rei, do Senhor da eternidade.

Ensina-me à Toda dependência do servo. Quero fazer a tua vontade. Quero ser agradável. Quero reafirmar que tu és o meu Deus. O meu Senhor. Tudo que importa na minha vida. Ensina-me. Teu Espírito é bom. Livra-me dos obstáculos, do abismo, da morte. Guia-me com um coração equilibrado. Terra plana, sem sobressaltos, sem ódio, sem rancor, sem mágoa. Guia-me em paz, com fé, com alegria.

CONCLUSÃO:Assim com salmista, nós como a igreja do Senhor também precisamos praticar o que a palavra nos ensina. O que Deus nos ensina através da sua palavra. Precisamos deixá-lo cuidar de nós, refugiarmos nele. Entregar a nossa alma. Isto só possível se ouvirmos, confiarmos e seguirmos. Que o nosso clamor seja este: Ensina-me Senhor... Deus quer e vai ensinar a você e cuidar de você, Te dar vida, salvação, eternidade. Ele vai revelar JESUS ao seu coração e prepará-lo para a ETERNIDADE.

O Espiritismo desqualifica a Bíblia como Palavra de Deus

O Espiritismo desqualifica a Bíblia como Palavra
de Deus.




Afirmam os espíritas; "A palavra de Deus não está na Bíblia..." (Livro: Visão Espírita da Bíblia, Pires - pag.13). Tal afirmação não é o que pensavam os apóstolos de Cristo, pelo contrário, eles afirmam ser a Bíblia, que é a coleção de livros inspirados pelo Espírito Santo, a Palavra de Deus; leiamos: "Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos (que eram os livros santos que formaram a Bíblia)" (II Tm.4:13 - parênteses do autor)

"sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (II Pedro 1:20 -21)

O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, que é o Novo Testamento, junta com o Velho Testamento, para que a Igreja se direciona-se por essa Escritura.
O Velho Testamento e o Novo Testamento, que compõem a Palavra de Deus, são o fundamento e a última palavra em relação a vida da Igreja em todos os tempos. Leiamos;

- "Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." (I Coríntios 3:10-11).

- "...por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito(A Bíblia)..." (I Coríntios 4:6 - parênteses do autor).

- "edificados sobre o fundamento dos apóstolos (Novo Testamento) e dos profetas(Velho Testamento), sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina" (Efésios 2:20 - parênteses do autor ).

Os versículos acima são tão esclarecedores que quase nem precisariam de explicações, mas vamos argumentar alguns pontos para que o leitor fique mais convicto. Veja, o evangelho de Jesus Cristo, não é de qualquer jeito como querem os espíritas, que de um nada se declaram a terceira revelação e possuidores da verdade. Para começar, Jesus disse que a Palavra de Deus era a verdade (João 17:17), deve ser por isso que os espiritas querem que os escritos torcidos de Kardec sejam tal, e essa Palavra, a Bíblia, é o fundamento do cristianismo verdadeiro. Paulo disse que "NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO FUNDAMENTO", ou seja, os livros de Kardec não foram e nunca serão fundamentos das doutrinas cristãs, inclusive, nem os meus próprios livros ou de qualquer outro poderiam ser "um outro fundamento". No cristianismo não há novas revelações (I Coríntios 2:10), pois Deus já se revelou através de Jesus (Hebreus 1:1). O que temos a fazer e ler, entender e aceitar a Palavra de Deus. Na carta aos Efésios, Paulo deixa claro que o verdadeiro cristianismo é fundamentado nos ensinamentos dos apóstolos e nos profetas, ou seja, no Velho e no Novo Testamento, pois é lá que encontramos as profecias, as doutrinas e os ensinamentos únicos e sublimes de Jesus Cristo. Paulo levava tão a sérios os ensinamentos passado por ele e os demais apóstolos que, na carta aos Coríntios, declara: "para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito". É lógico que Paulo estava falando do Velho Testamento que estava escrito e já era considerado sagrado e do Novo Testamento, que em sua época estava praticamente todo escrito.

A RESPEITO DO VELHO TESTAMENTO

No livro espirita, citado acima, é nos dito, sobre o Velho Testamento, o seguinte; "...os livros da Bíblia têm origem na literatura oral..." (pág.13). É argumentado e sugerido que Esdras, um escriba que teve um papel importante na história dos Judeus, por volta de 450 a.C., tenha escrito o Velho Testamento de forma oral. Afirmam também que Moisés não escreveu o Pentateuco e que esse livro chegou até Esdras de maneira oral. A história bíblica (é só ler o Velho Testamento) nos mostra a figuram sempre presente do escriba, inclusive os escritos do mar morto, que foram achados em 1947, confirmam essa função de manter os manuscritos antigos intactos em sua estrutura de escrita, pois cópias do Velho Testamento, 100 anos a.C., foram constatadas idênticas as traduções mais recentes. Os livros de Esdras e Neemias fala da volta do povo Judeus para sua terra (538 à 445a.C.), pois eles haviam sido levados cativos para Babilônia, e no capítulo 8 de Neemias diz o seguinte; "... e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento..." (Neemias 8:1-2). Na história de Esdras e Neemias o que vemos é que eles possuíam os livros sagrados, que futuramente comporia o Velho Testamento, e não que Esdras escreveu algo contado oralmente. Na verdade, o intento espirita é sempre o mesmo, desmoralizar e ridicularizar a Bíblia, pois como veremos Ela é uma afronta as doutrinas espiritas. Não se engane, meu leitor, os espiritas temem veemente a Bíblia. (Obs: Leia os Livros de Esdras e Neemias).

O PRÓPRIO ESPIRITISMO AFIRMA QUE AS SUAS DOUTRINAS NÃO SÃO TIRADAS DE ESTUDOS DA BÍBLIA, MAS QUE LÊEM A BÍBLIA BASEADOS EM SEUS ENSINOS PARTICULARES.

"O espiritismo estuda (a Bíblia) à luz dos seus princípios..." (Idem pág.15). Vejam, que o próprio espiritismo se condena com tal afirmação, se mostrando uma religião que não tem procedências Bíblicas. Eles afirmam que estudam a Bíblia, não para aprenderem os seus princípios, mas de acordo com seus princípios particulares. Já, o verdadeiro povo de Deus, estuda a Bíblia para aprender os seus princípios e por eles viver. É assim que Deus ordenou na sua Palavra, leiamos:

"Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué 1:8).

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmos 119:110) A Bíblia é a única revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus, quanto a sua salvação, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo que o homem tem a fazer é tomar a Bíblia e apropriar-se dela com um coração puro e sincero. Deus, o autor da Bíblia, através do Espírito Santo, revelará toda verdade no coração que tem sede dela. "O HOMEM DEVE LER

Fonte:http://www1.uol.com.br/bibliaworld/crianca/espiritismo01.htm

Colaboração do Centro Apologético Cristão de Pesquisa www.cacp.org.br

Espiritismo e a prática da invocação aos mortos





Reencarnação, que já falamos acima, e invocação de mortos são as duas principais estacas de sustentação de toda a fraude espiritista. Se ambas forem removidas, o Espiritismo rui irremediavelmente. Mostramos nos textos anteriores como a teoria da reencarnação não suporta ser provada pela Bíblia. Neste texto, porém, trataremos da não menos fraudulenta invocação de mortos.

O que diz a Bíblia: "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18:9-14).

Com base nestas palavras de Moisés, no seu livro "O Céu e o Inferno", aduz A. Kardec: "... Moisés devia, pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhanças e pontos de contato com o inimigo".

Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus, simplesmente por razões políticas, como afirma Kardec, é demonstração de ignorância quanto às Escrituras. A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com eles. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre houve embuste, mistificação, mentira, farsa, comercialização de cartas do além e manifestação de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores se manifestam, identificando-se com os nomes de pessoas amadas que já falecera (leia Lucas 16:19-31). Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. É o caso do engenheiro que se passava pelo Dr. Fritze (a fraude terminou no ano de 1999). Aquele cidadão enganou a milhares, deixou gente gravemente enferma e até há denuncias de casos de mortes - Isso é o Espiritismo. São espíritos que se prestam a serviço do pai da mentira (João 8:44), Satanás.

O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida: "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" (Isaías 8:19).

O Estado dos Mortos: O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na terra. Veja, por exemplo, o que disseram grandes figuras da Bíblia:

1) - Salomão: -"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos... Não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol". (Eclesiastes 9:5,6).

2) - Davi: -"Mostrarás tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar? Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom (abismo)? Serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiça na terra do esquecimento? (Salmos 88:10-12).

3) - Ezequias -"Pois não pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova não podem esperar na tua verdade. O vivente, o vivente é que te louva, como eu hoje faço; o pai aos filhos faz notória a tua verdade" (Isaías 38:18-19).

4) Jó -"Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais (Jó 7:9-10).

5) Jesus na história do rico e Lázaro -"Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lucas 16:30-31). A história do rico e do Lázaro mostra a impossibilidade de se sair do lugar dos mortos, pois o rico, que fora ímpio em vida, queria alertar os seus parentes vivos para que não praticassem as mesmas ações dele e, por conseqüência, acabassem no mesmo lugar que ele - o inferno, mas foi a ele negado.

Nenhum dos textos bíblicos, até aqui citados, contradiz-se com o estado intermediário do homem ou a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna (Daniel 12:2). Os citados textos mostram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar a viver a vida de antes, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos.


Colaboração do Centro Apologético Cristão de Pesquisa www.cacp.org.br

Fonte:http://www1.uol.com.br/bibliaworld/crianca/espiritismo02.htm

Bruxaria para Criança

Bruxaria para Criança



Ninguém entra na bruxaria por acaso. Primeiro é necessário se interessar por ela e depois descobrir o caminho pelo qual eu posso ser um bruxo (a). Hoje, no mundo das crianças, isso já é algo visível - desde o vocabulário religioso até os rituais mais simples como fazer um feitiço por meio de VODU. Lançar feitiço num colega é comum, mesmo que seja uma simples brincadeira, que mais tarde poderá virar realidade.
Deus pelo seu amor alerta o seu povo sobre a feitiçaria e bruxaria, um bom exemplo é o rei Saul: começou bem, mas terminou mal porque não deu ouvidos á Palavra de Deus."Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadores para consultar. E não buscou ao Senhor, que por isso o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé" (1ª Cr 10 v.13-14).

Poderíamos dar uma lista de passagens bíblicas que mostram claramente que Deus abomina a feitiçaria, por isso quero que você pense na vida espiritual e onde você quer que seu filho passe a eternidade."Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte"(Ap 21 v. 8).

Pais estão sendo levados a fechar os olhos para a semeadura da fantasia. Em uma das matérias o "Suplemento Diarinho do jornal do Grande ABC", de 10/08/03, nº 1621, dirigido para o público infantil, trazia o título"Quando os filhos se sentem pais". O depoimento de um pai chama a atenção após definir seu filho como muito inteligente: "Com ele aprendi coisas que não imaginava, como as raças dos personagens utilizados no RPG, como vampiros, demônios, elfos. Parece que estou no filme de Harry Potter". Ainda no mesmo depoimento, o pai dizia que comprou até uma espada para entrar no clima do jogo.





REVISTAS ESPECIALIZADAS EM BRUXARIA PARA CRIANÇAS

Depois do 'carro-chefe' Harry Potter, a bruxaria teve um crescimento no meio das crianças e até mesmo no meio pedagógico, em vista que muitas professoras têm orientado seus alunos a lerem os livros do pequeno Bruxo. O caderno ZH, do jornal ZERO HORA, de 02/06/03, traz uma matéria com o título"As bruxas andam soltas na educação", provando que o tema tem sido tão sedutor, que já virou tese de doutorado de uma socióloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFGRS, baseando-se no poder de encantamento das bruxas.

Nas bancas de jornais qualquer criança pode ter acesso a revistas especializadas em bruxaria, uma delas que está fazendo o maior sucesso é a WÍTCH, publicada pela Disney em vários países.

Ela chegou ao Brasil com o objetivo de ser a"melhor amiga das meninas". O próprio site da editora Abril, que comercializa a revista, define que a revista pretende ajudá-las a viver esse período da vida mais preparadas, confiantes e capazes de superar as dificuldades comuns da fase da adolescência. Trazer matérias como astrologia, esoterismo, rituais do mês, seria preparar adolescentes de 9 a 13 anos para a vida? Este é o perfil dos leitores da Witch. A matéria"Pactos - O Poder e a Inconsciência", da revista Sexto Sentido, ano 3, nº 36, tem uma definição que pode fazer alguns pais pensarem antes de colocar a revista Witch nas mãos de suas crianças."Para ser um bruxo, a pessoa precisa ter a bruxaria como propósito de alma, já que é um caminho sem volta. Significa não ser movido por uma necessidade urgente de momento, o que não quer dizer que um bruxo não possa ter as suas necessidades e problemas".





A revista Witch tem ensinado às meninas o que a Bíblia diz para ficarmos longe. Essa revista em seus 'rituais do mês', tem levado a criança a ter contato com magias e encantamentos. O 'ritual do mês' de novembro de 2002 enfocava o uso do incenso, uma prática religiosa, onde os indianos acreditam que cada incenso reúne energias e contém as forças do elemento terra e que seu cheiro e sua fumaça são meios de falar com os deuses. O ritual chamado "Fumaça Mágica" tem o objetivo de levar uma resposta à garota nas suas decisões importantes. Veja o texto colocado como dica: "O incenso pode ajudar você a tomar decisões importantes, sabia? Imagine que você está a fim de um garoto e não sabe o que fazer. Daí é só pegar um pedaço de papel e escrever nas quatros bordas opções de coisas que você poderia fazer para se aproximar dele como ligar, mandar um e-mail ou um bilhete, esperar ele vir até você ou pedir para uma amiga falar com ele. Coloque seu incensário em cima do papel e acenda o incenso. A direção que a fumaça tomar vai indicar o que você deve fazer". Qual é a menina que no período da adolescência não fica gostando de um garoto? Além destas informações, na compra da revista vem o incensário e o incenso. Existem ainda dicas de qual hora é boa para acender o incenso, o que ele pode trazer como bons fluidos e bons sonhos. Esta é uma revista totalmente dedicada às meninas, com intuito claro de levar o conhecimento de práticas de bruxaria, sabendo que esta tem sido uma religião matriarcal.

Marília de Abreu e Antonia Maria de Lima fazem parte da WICCA CIA DAS BRUXAS, um coven que se destina ao ensino e práticas dentro da bruxaria, elas puderam dar a definição de magia na revista Sexto Sentido nº 36: "Lembrem que, em magia, tudo tem um preço e conseqüência; mesmo um ato aparentemente inofensivo como consultar uma tábua de ouija, ou outros ritos que se encontram com facilidade em livros, podem ter efeitos danosos à sua evolução".

VODU CONTRA QUEM QUISER

Isso mesmo, a criança pode ter uma iniciação em uma religião que também é politeísta. Mais uma vez a criança descobre que jogar um feitiço no outro para obter um resultado esperado, não é tão ruim assim. Dentre muitas lojas de esoterismo, entrei em uma delas quando do lado de fora pude ver bonequinhos (as) sendo vendidos por R$10,00 e que tinham o título bem grande "VOODU - professor". A embalagem ainda traz a informação que existem bonequinhos para fazer o VOODU para irmã, irmãos, nora, SOGRA, pai, mãe, chefe, companheiro de trabalho e cunhado(a). Tem de tudo quanto é gosto e o que mais sai você já sabe. O pacotinho contém o bonequinho, uma plaquinha para colocar o nome da pessoa, as fitas para amarrar o boneco conforme a necessidade e as informações necessárias de como proceder conforme a situação. Tudo muito bem explicado para que qualquer criança entenda. Veja as situações que são colocadas: "Para o vodu representar seu professor, proceda da seguinte maneira. Escreva o nome dele no papel, enrole-o e amarre-o na mão esquerda do VOODU. Assim tudo o que você fizer para o VOODU, afetará a pessoa representada.

Conforme o comportamento do seu professor, proceda da seguinte maneira:

Se seu professor te dar bronca na frente de todo mundo, amarre a fita verde em volta da boca do seu Voodu. Assim, ele pensará melhor antes de te dar uma bronca da próxima vez. q Se seu professor não deixar você sair mais cedo da aula, enforque o Voodu com a fita verde, assim ele deixará você entrar e sair da sala a hora em que você desejar.

q Se seu professor te mandar para a diretoria, amarre a fita em volta da perna direita do Voodu e pendure-o, assim ele vai parar de pegar em seu pé".

Estas informações estão dentro do "Kit Voodu" e existem mais situações de como agir. Depois de fazer inúmeras recomendações de como usá-lo, no ultimo parágrafo o fabricante avisa que é uma brincadeira ironizando o personagem do professor. "Lembre-se, tudo não passa de uma grande brincadeira. Por isso, você também pode dar o Voodu de presente para o seu professor com um bilhete escrito que você o 'adora'".

No entanto, esta é uma brincadeira muito perigosa, porque o Vodu é um boneco que representa uma pessoa, à qual é dirigida o encantamento. O que mais chama a atenção é que no VOODU a representação se baseia na lei da similaridade, o boneco representa a pessoa a ser dirigida uma magia para obter o resultado esperado, anulando a ação de uma pessoa, esperando a reação invocada. Em um dos comerciais de TV, o Voodu já está presente, uma garota faz Voodu para o seu namorado ou ex-namorado.

Vodu não é brincadeira de criança. Por mais que alguns dizem que cabe ao manipulador do boneco utilizar corretamente o poder do Voodu, qualquer criança que detesta o seu professor vai usar as informações para obter os seus objetivos. No Voodu verdadeiro o boneco necessita ter corpo (tronco, membros e cabeça) e o que mais me chama a atenção é que ele precisa ter a representação sexual. Nos bonecos masculinos é necessário o pênis e na mulher os seios; os que estão chegando às crianças não possuem os órgãos genitais, mas são definidos claramente se é masculino ou feminino. Você não compra um boneco e escolhe a quem ele vai representar, ele possui um direcionamento - professor, professora, irmão ou irmã etc...

No ano de 1959, o diretor de uma escola primária no Alabama/EUA, pediu demissão de seu cargo quando recebeu queixas de que a escola estava ensinando práticas Vodu. Em 1962, uma mulher assassinou o marido em Fênix, no Arizona/EUA, enquanto estava "sob encanto do Vodu". A revista "NEWSWEEK" trouxe a seguinte notícia: "Os artigos do dia incluem sangue de morcego, pó de cemitério para afastar mau-olhado, velas queimadas para dar fim nos inimigos. O local onde esses artigos eram vendidos não eram posto perdido no meio da selva africana, mas em uma banca do bairro do HARLÉM, na cidade de Nova York. Alarmada com a venda pública e próspera dos objetos VOODUS, a prefeitura de Nova York decidiu fechar todos os pontos desse comércio". A prática do Vodu é feitiçaria e bruxaria pura.

DESENHOS E FILMES DEDICADOS A BRUXARIA

Infelizmente a sociedade tem recebido informações totalmente deturpadas sobre o que é ser um bruxo e uma bruxa. Como Harry Potter tem sido o carro-chefe, muitas crianças têm sido levadas a pensar que a bruxaria é algo bom. Hoje, em alguns programas infantis existem os desenhos que ensinam encantamentos. Sabrina Aprendiz de Feiticeira é um dos seriados que está sendo exibido no período da tarde; o que dói no coração é que ele faz parte da programação de um canal conhecido como evangélico. De dia carrega para a noite descarregar! Não quero estar na pele de algumas pessoas que se escondem atrás do trabalho, para realizar o que a palavra de Deus diz para não fazer, ainda mais quando estes são líderes de grupos religiosos.

"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento, porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim, e visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Como se multiplicaram, assim pecaram contra mim; eu mudarei a sua honra em vergonha. Comem da oferta pelo pecado do meu povo, e pela transgressão dele tem desejo ardente. Por isso como é o povo assim será o sacerdote, e castigá-lo-ei segundo os seus caminhos e dar-lhe-ei a recompensa das suas obras. Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à luxuria, mas não se multiplicarão; porque deixaram de atentar ao Senhor. A luxuria, e o vinho, e o mosto tiram o coração. O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxuria os engana, e prostituem-se apartando-se da SUJEIÇÃO DO SEU DEUS" (Os 4 v. 6- 12). É triste que o dinheiro e a audiência tem sido um motivo de prostituição para muitos filhos de Deus que possuem um canal de comunicação Hoje Dragon-ball, Yu-Gi-Oh, Slayer são os desenhos mais assistidos do público infantil, pois a busca do poder e o duelo tem sido as armas usadas para alcançar o objetivo, o mal e o bem sempre serão um ponto de partida de qualquer história, a princesa contra a bruxa, o príncipe contra o cavaleiro negro, mas o que vemos nos desenhos é o mal contra o próprio mal.

Devemos analisar as programações que as crianças assistem, o bruxo, o feiticeiro, até mesmo o próprio diabo tem sido personagem em um dos desenhos que para mim traz uma mensagem para os pais pensarem. O desenho é A VACA E O FRANGO, uma vaca e um frango filhos de pais normais, estes pais tem como objetivo de apóia-los mesmo quando os seus atos são errados. O que impressiona é que seus pais nunca aparecem totalmente, estão sempre da cabeça para baixo, e quem toma conta dos garotos, a Vaca e o Frango, é um DEMONIO, literalmente o demônio; de vez em quando ele leva os dois para o inferno e é ele que dá dicas e opiniões para a vida de cada um. Se percebemos a mensagem subliminar que este desenho traz é que "os pais estão sem cabeça para criar os seus filhos e eles são ensinados pelo mundo ou pelo príncipe deste mundo, o DIABO. Analise o que a sociedade chama de Frango um menino e de Vaca a menina ?

COMO DEVO ANALISAR O DESENHO OU A FANTASIA?

A Bíblia é um livro completo e tem resposta para tudo, até mesmo analisar a fantasia para a criança. Quero que você pense nas palavras do profeta Isaias no cap.5 v.20: "Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem chamam mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas, e fazem do amargo doce e do doce amargo".

Este é um dos princípios que podemos analisar um desenho ou qualquer fantasia, se dermos ao nosso filho essas definições do bem e do mal, a criança sempre terá em seu coração um conceito, mesmo que seja o mais simples. O que devemos fazer é levar a criança no caminho em que ela deve andar (Pv 22 v.6). Mostre a ela quem é o feiticeiro, bruxo, duende, bruxa dentro do princípio que será para ele luz para o seu caminho (Sl 119 v.105) para o resto de sua vida.

Se mostrar como Deus analisa os personagens, mesmo sendo uma fantasia, ele saberá escolher a sua programação. Não podemos chamar o bem de mal e o mal de bem, não podemos chamar o garoto bruxo de bonzinho porque, mesmo que suas atitudes são para ajudar uma outra pessoa, ele age de modo contrário à Bíblia. O traficante mesmo que ajude a comunidade e suprir as suas necessidades, ele ainda age contra a lei - rouba, vende drogas para obter o seu sucesso. Da mesma forma é o Bruxo, ele busca invocar demônios ou espíritos da natureza para obter o seu sucesso, mesmo que a sua atitude seja para ajudar alguém. Não podemos nunca deixar de lado a definição de Deus, nunca podemos ser sábios aos nossos próprios olhos. "Ai daqueles que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes de si mesmos" (Is 5 v.21). O seu fim será como? "Por isso como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel" (Is 5 v.24).

Quero lembrar que estes conselhos de não se misturarem com feitiçaria e com pessoas e povos que fazem destas práticas algo comum, foi dado para o homem mais sábio do mundo que continha sabedoria como areia da praia, e que no mundo não houve e nunca haverá homem mais sábio que ele, Salomão. Ele se fez sábio aos seus próprios olhos e se misturou com os povos que Deus, por várias vezes, disse para não se misturar. Salomão amou as mulheres destes povos e imaginava que nunca iria se contaminar com as suas práticas religiosas, mas confiou na sua força, ele que conhecia o Deus de seu pai, mas com a convivência com elas, o seu coração foi pervertido pelas mulheres e Salomão se corrompeu, foi contaminado com as práticas de feitiçaria e chegou até mesmo edificar altares aos ídolos Quemós, Moloque. A pergunta é clara: - Não confie na sua sabedoria para educar o seu filho, porque se Salomão que tinha sabedoria como a areia da praia se contaminou, imagine uma criança que está em processo de formação de caráter e valores éticos e morais, estando em contato com feiticeiros, bruxos e demônios? Será que ela não pode se contaminar e amanhã procurar um caminho que você não quer?

Fonte:http://www1.uol.com.br/bibliaworld/crianca/desenhos05.htm

Quem é o Pai?

1Sm 17:55-58




55-Quando Saul viu Davi sair e encontrar-se com o filisteu, perguntou a Abner, o chefe do exército: De quem é filho, esse jovem, Abner? Respondeu Abner: Vive a tua alma, ó rei, que não sei.
56-Disse então o rei: Pergunta, pois, de quem ele é filho.
57-Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe à presença de Saul, trazendo Davi na mão a cabeça do filisteu.
58-E perguntou-lhe Saul: De quem és filho, jovem? Respondeu Davi: Filho de teu servo Jessé, o belemita.

1- Introdução




Havia uma grande batalha travada entre os Israelitas e os Filisteus. No meio da peleja Davi se dispõe a decidir a guerra pelo lado de Israel. Era um costume nas guerras na antiguidade, dois representantes dos povos beligerantes decidirem a vitória nas guerras desta forma.

Davi havia se disposto a lutar com Golias e chegou até a se apresentar ao rei Saul. Este inclusive tentou colocar suas armas sobre Davi para pelejar contra Golias, porém Davi as rejeitou porque ele era adestrado em outros tipos de armas, quais sejam: cajado, funda, etc. Mas a grande vitória de Davi foi o fato de ele ter confiado no Senhor e o Senhor lhe deu a vitória. “Mas eu vou a ti em nome do Senhor Deus dos exércitos”.

Davi vence o gigante Golias e traz sua cabeça nas mãos como prova da grande vitória alcançada. Todos ficaram admirados com aquele ato heróico de Davi e queriam saber, portanto, de onde vinha aquela capacitação.

2 - Quem era o pai de Davi?





Saul queria saber quem era o pai de Davi. Era uma pergunta natural naqueles dias, quando a sociedade era formada pelo sistema de família patriarcal. Era a preocupação de se saber a descendência da pessoa, sua genealogia. Sua origem.

Abner era general dos exércitos de Saul, portanto autoridade no assunto de guerra, mas não conhecia nada sobre o pai de Davi.

A grande preocupação em saber de quem Davi era filho, era porque os filhos naqueles dias recebiam diretamente dos pais toda a instrução que possuíam. Aquilo que Davi manifestara possuir ali era uma prova de que seu pai era muito
mais poderoso do que ele, porque lhe ensinara aquilo.

3 - Davi conhecia muito bem a seu pai

“Sou filho de Jessé, o belemita”. Esse era o testemunho que Davi dava de seu pai. Belemita: nascido em Belém. Davi estava dizendo com isso que também era belemita, pois era filho de Jessé.

4 - Quem é o pai ?

*Filhos brincando na igreja, tendo toda a liberdade, quem é o pai?
O pai é aquele que:
·Dá um nome para a família.
·Dá a identidade a família.
·Deixa uma herança para a família, culto no lar,testemunho,amor ao Senhor - Obra
·Traz segurança para a família
·Dá o sustento, formação, educação, disciplina à família
Nota: a figura do pai aqui é no sentido profético, ou seja: apontando para Deus, o pai celestial.

5 - Davi: tipo do Senhor Jesus no VT

Jesus conhece bem o Pai:
·Jesus nasceu em Belém (Belém: casa do pão), por isso só Ele podia dizer: “Eu sou o pão da vida”.
·Quando nos ensinou a orar, foi assim: “Pai nosso que está nos céus...” Mandou-nos pedir as coisas ao PAI.
·Desde os 12 anos de idade, quando os seus pais terrenos o deixaram para trás na cidade de Jerusalém, na festa da páscoa: “... negócios de MEU PAI?”.
·Quando ele promete uma salvação eterna para os seus discípulos: “Na casa de MEU PAI há muitas moradas...”.
Por fim, sua identidade era exclusivamente com o Pai: “Eu e o PAI somos um”.

6 - A igreja fiel de Jesus também conhece o Pai

·Quando Jesus dirige-se aos seus discípulos, tratando-os como criança, ele diz: “Não vos deixarei órfãos,... mas rogarei ao pai e ele vos mandará outro Consolador”.

·Abner e Saul representavam um grupo de pessoas que não conheciam o Pai de Davi. Há também um grupo de pessoas que não têm conhecimento do Pai, Todo Poderoso, aquele que dá a vitória aos seus servos.

As grandes vitórias da igreja se dão porque ela tem a herança de um Pai, Todo Poderoso, de quem ela tem recebido todos os recursos da vitória nas suas lutas. Com quem ela está perfeitamente identificada como filha. ”Sou filho de Jessé, o belemita”.
Havia alguns irmãos de Davi que pertenciam ao exército, mas nenhum deles despertara o desejo nas pessoas de conhecer o Pai. O que fez as pessoas desejarem conhecer o pai, foi a prova que Davi tinha nas mãos a grande vitória que alcançara do Pai celestial.

7 - A alma do homem tem sede de um encontro com o Pai
·A maior alegria do filho pródigo, foi quando ele se encontrou com o pai, porque a partir dali, lhe foi restituída toda a herança e toda a identificação com o pai.

Em tudo que fizermos na vida, devemos despertar nas pessoas o desejo de conhecer o nosso Pai, e isso só será possível com uma vida de santificação e obediência ao Senhor.
Davi leva a cabeça de Golias para Jerusalém – A mentalidade do mundo não pode ficar conosco tem que estar morta na presença do Senhor Jesus.
As armas de Golias - Davi levou para a tenda – ficam no coração para lembrar as experiências com o Senhor, se ele nos ajudou a vencer Golias vai nos ajudar sempre a vencer várias batalhas.

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Ouvindo o Senhor

Sem a Batina

Sem a Batina
Vinte anos de serviços prestados à Igreja Católica. Agora ex-padre, troca o reino do Vaticano pelo Reino de Deus





Nos tempos apostólicos o Evangelho alcançou todos os níveis de pessoas: camponeses, pescadores, cobradores de impostos e até sacerdotes, homens ligados diretamente aos sacrifícios no Templo, também abraçaram a fé cristã. Hoje não é diferente. O poder do Evangelho de Jesus Cristo tem libertado pessoas de todas as seitas e religiões.

Entrevistamos o irmão Robélio Vale Figueiredo que, depois de quatro anos de preparação num seminário católico, oficializou durante vinte anos em diversas paróquias. Sua conversão foi fruto da tolerância, bom senso e confiança na obra do Espírito Santo. Hoje, membro de uma congregação da Assembléia de Deus, em São Paulo, tem tido oportunidade para testemunhar e pregar o verdadeiro Evangelho de Cristo.

Defesa da Fé - Como nasceu o desejo para se tornar Padre?

Robélio Vale Figueiredo - Na verdade, a minha mãe fez uma promessa ao "senhor do Bonfim" quando ela ainda estava grávida e, nessa promessa, dizia que se o bebê fosse homem, um dia seria padre - o que veio a se concretizar com meu nascimento, em 7/10/1944, em Ilhéus na Bahia.

Defesa da Fé - E você consentia com a vontade de sua mãe?

Figueiredo - Com a idade de 7 anos comecei a fazer catecismo e a conviver com a religião de minha mãe, começando, então, a me simpatizar com a idéia de um dia ser padre. Continuei na comunidade católica e me tornei coroinha - ajudando o padre ao celebrar a missa, isso com a idade de 12 anos. Ficava admirado com o paramento sacerdotal, isto é, a roupa usada nas missas e outras celebrações, o que também influenciou no meu desejo de ser padre.

Defesa da Fé - Como foi a preparação no seminário e seu desempenho na Igreja Católica?

Figueiredo - Em 1969, com 25 anos, ingressei no seminário São Marcos (Embu-guaçu) e concluí o curso teológico em 1972, quando fui ordenado sacerdote pela congregação dos Padres Clementinos.

Logo após, fui nomeado pároco para uma paróquia em Santo Amaro, a qual administrei durante três anos. Depois, recebi uma convocação pela C.P.C. (Congregação Padres Clementinos) para realizar Santas Missões pelo interior de São Paulo. Fui vigário em diversas regiões da capital ( São Miguel Paulista, Carapicuiba, Osasco).

Defesa da Fé - O irmão fez menção sobre um conflito interior. O que lhe trazia mais reflexão, enquanto estava como sacerdote católico?

Figueiredo - O batismo de crianças sempre me trouxe conflito, pois já era evidente para mim que crianças não deveriam ser batizadas, devido a algumas razões. Primeiro, porque devemos observar o mandamento do Senhor sobre o batismo. As Escrituras nos dizem que antes do batismo deve haver ensino: Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. (Mt 28.19)

Também nos dizem as Escrituras que a fé é um requisito para o batismo: Quem crer e for batizado será salvo. (Mc 16.16). Um bebê jamais poderia ser previamente ensinado e esclarecido da importância do batismo e sua relação com a fé cristã.

Por outro lado, o apóstolo Paulo nos esclarece que a criança é santa devido a presença de um adulto crente: Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. (1 Co 7.14)

Outro aspecto da comunidade sacerdotal é a ausência de vida cristã. Tínhamos ensinamentos filosóficos e éticos, que quando confrontados com os ensinamentos da Bíblia, notava-se que não estavam de acordo com os requisitos das Escrituras. Este foi um fator decisivo e então busquei a Deus e Ele preparou o tempo oportuno para que eu deixasse a batina.

Defesa da Fé - Como tem sido sua vida hoje como cristão?

Figueiredo - Tenho usado meu tempo para estudar a Palavra de Deus e conhecer as doutrinas verdadeiramente cristãs. Assim, tenho usufruído esta liberdade de ler a Bíblia e crescer espiritualmente. Também tenho dedicado tempo à minha família, esposa e filho e sou membro da Igreja Assembléia de Deus, liderada pelo pastor Jairo Bartolomeu. Nas oportunidades que tenho recebido para pregar e testemunhar, procuro ajudar aqueles que estão com dificuldades em deixar a idolatria.

Defesa da Fé - Quais recomendações faria para o leitor que tem problemas com membros da família que estão profundamente envolvidos com a idolatria e/ou sacerdócio?

Figueiredo - Devemos ter zelo de Deus, mas segundo o conhecimento! A amizade daquele pastor que me pediu o tapete emprestado, e seus convites para visitar sua Igreja, foram a abertura para que eu recebesse o Evangelho. Infelizmente ainda encontramos crentes que, em sua ânsia de alcançar os perdidos, acabam por afugentar as almas cansadas. Falta-lhes a tolerância, não significando isto que vamos transigir com o pecado. De forma alguma! Devemos usar as oportunidades para demonstrar o fruto do Espírito (Gl 5.22-23).

Tenho em mente as palavras do Senhor Jesus: Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. (Mt 5.39-42)

Talvez alguém pudesse condenar um pastor evangélico por este pedir a um padre para lhe emprestar um tapete. "Usar um objeto de um movimento idólatra? Isto é tolice!" Mas foi assim que o Senhor abriu meu coração para a verdade que liberta. Além disso, a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1 Co 1.25) Demonstremos a verdade aos nossos familiares que são descrentes, ou idólatras, ou membros de seitas. Não com palavras duras e condenatórias, mas com mansidão, amor e paciência, demonstrando assim o fruto do Espírito. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. (1 Co 9.22)

Defesa da Fé - A Igreja Católica, nesse Ano do Jubileu está mobilizada no mundo todo, numa campanha pelas Indulgências, o que o senhor pensa sobre isso?

Figueiredo - Com isso fica claro que a Igreja não mudou, e mais, o propósito disso é reagrupar os fiéis afastados com o atrativo do perdão. Mas como o perdão é algo subjetivo, só a fé no sacrifício vicário de Cristo, e um real arrependimento pode, na verdade, trazer libertação.

"... e grande parte dos sacerdotes obedeciam à fé" (Atos 6.7) (Extraído da Revista Defesa da Fé www.icp.com.br

FONTE: http://www1.uol.com.br/bibliaworld/crianca/catolicismo02.htm

A Bíblia ou a Tradição???

O Fundamento Da Teologia Católica.



Mesmo de relance poder-se-á constatar ser a maior parte das doutrinas da dogmática católica procedente de fonte diversa da Bíblia.
Suas informações relativas aos sacramentos, a mariologia, a sucessão e colegialidade dos bispos, a infalibilidade e primado do papa, à sua organização eclesiástica, ao purgatório e sufrágio dos mortos, ao culto dos santos, alicerçada, aliás, na pretendida sucessão apostólica dos seus bispos?
Essa fonte diferente é chamada de TRADIÇÃO.
E o que seria do catolicismo sem os sacramentos? Sem a mariologia? Sem a sua organização eclesiástica alicerçada, aliás, na pretendida sucessão apostólica dos seus bispos?

O que seria do catolicismo sem o purgatório e o sufrágio dos mortos?





O que seria do catolicismo sem o culto dos santos?

O que seria, enfim, do catolicismo sem a TRADIÇÃO que invalida a Palavra de Deus?
Em conseqüência, é impossível conhecer-se a dogmática católica sem o esclarecimento do conceito de sua TRADIÇÃO, vocábulo retirado etimologicamente do verbo latino TRANSDO, que quer dizer: entrego ou transmito qualquer coisa. Ë a transmissão de suas doutrinas de geração em geração, ou a própria doutrina recebida por esta via.

Os Teólogos católicos, na esteira do Concilio Tridentino, definem a TRADIÇÃO COMO O CONJUNTO DE DOUTRINAS REVELADAS REFERENTES À FÉ E À MORAL, NÃO CONSIGNADAS NAS ESCRITURAS SAGRADAS, MAS ORALMENTE TRANSMITIDAS POR DEUS À IGREJA (Sessão IV, de 8 de Abril de 1546, sob o pontificado de Paulo III).




Pelo próprio fato de haver o catolicismo engendrado outra fonte de Revelação Divina que não a Bíblia, demonstra o seu menosprezo a esta. Conseqüentemente, se ele quisesse agora aceitá-la com todo o seu valor de único e exclusivo depósito de fé, deveria, alto e bom som, proclamar sua repulsa à Tradição, pantanal da congérie de suas aberrações.

O Concilio Vaticano II, porém, e em que pesem suas propostas ecumenistas, «seguindo as pegadas dos Concílios Tridentino e Vaticano 1!» (Constituição Dogmática «Dei Verbum>>, promulgada na sessão IV do Concílio Vaticano II, em 18 de Novembro de 1965, sob o pontificado de Paulo VI - § 1), deliberou confirmar a atitude católica perante o alicerce de suas doutrinas.

Realmente no § 9 dessa sua Constituição promulgada nas vésperas do seu encerramento, se lê: «... A SAGRADA TRADIÇÃO.., transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos para que, sob a luz do Espírito de Verdade, eles em sua pregação, fielmente, a conservem, exponham e difundam».
Por conseguinte, a Tradição se apresenta como outro manancial de informes dentro da própria Revelação Divina. Manancial anterior, mais completo, mais claro três mais seguro do que as Escrituras.

E sob este aspecto que o Concilio Vaticano II lembra: Pela mesma Tradição.., as próprias Sagradas Escrituras são nela cada vez melhor compreendidas e se fazem sem cessar atuantes» (Constituição Dogmática «Dei Verbum - § 8).

Reconhecem os teólogos católicos haver, às vezes, coincidência em algum ponto doutrinário entre a Bíblia e a Tradição, no caso, chamada INESIVA, como por exemplo, a ressurreição de Cristo. A TRADIÇÃO EXCEDENTE ou CONSTITUTIVA, o verdadeiro arsenal da dogmática católica, abrange todas as doutrinas não encontradas na Bíblia e que se constituem em totalidade na dogmática católica.
Ë evidente que esta Revelação Oral, posteriormente pôde conservar-se e propagar-se por escrito.
Essa escrita, distinta das Sagradas Escrituras, encontra-se, por exemplo, nas obras de escritores eclesiásticos do catolicismo primitivo.

E julgadas como um mesmo e integro depósito da Revelação, o Concilio Vaticano II, cumprindo o seu desígnio de seguir as pegadas dos Concílios de Trento e Vaticano 1, exige o mesmo sentimento de reverência e piedade para a Tradição e para a Bíblia: «ambas (Escritura e Tradição) devem ser recebidas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência» (Constituição Dogmática «Dei Verbum» - § 9).

Destarte, assim como o cristão, reverentemente, se vale das Escrituras para argumentar as razões de sua fé, o católico esclarecido - coisa raríssima! - busca os motivos de suas crenças na Tradição.

Certa feita vi uma discussão entre um pastor evangélico e um católico, por sinal congregado mariano, sobre a assunção corporal de Maria. O pastor queria do seu controversista um texto bíblico onde se pudesse ao menos vislumbrar o dogma debatido. É natural que não se poderá encontra-lo. Mas, a disputa ficou sem resu1tado porque cada um se baseava em terreno diferente.

E o mesmo ardor do evangélico pela Bíblia se repetia no mariano pela Tradição.

De maneira alguma, neste último Concilio, o catolicismo abriria mão desta fonte de suas doutrinas a menos que concordasse em deixar de ser catolicismo.

Aliás, é fácil depreender-se o porquê do seu maior interesse pela Tradição considerada por ele como regra de fé mais importante por ser anterior, mais ampla e mais clara do que a Bíblia. Ela é elástica, amoldável e acomodatícia. Sacia-lhe melhor a sede de sofismar!
Se bem que recomende «igual sentimento de piedade e reverência» para a Escritura e para a Tradição, a verdade é que esta lhe merece mais atenções porque as próprias Sagradas Escrituras são nela (Tradição) cada vez melhor compreendidas» (Constituição Dogmática «Dei Verbum» - § 8).
Destaque-se a seguinte observação: estas expressões que sobrelevam a Tradição em desapreço da Bíblia, não são do Concilio de Trento, realizado no século XVI, que, como movimento de contra-Reforma, objetivou elevar a& máximo o valor de sua principal fonte doutrinária. Estas expressões são recentíssimas. São deste último Concilio Ecumênico de cujos interesses se destacam os acenos de convites aos "irmãos separados» (?!)

Em favor das Sagradas Escrituras, como depósito de fé, militam abundantíssimos argumentos. O catolicismo, porém, se vê em. palpos de aranha para argumentar em defesa de sua tradição. Sua argumentação no caso é tão raquítica que causa compaixão. Ë mais fraca do que o café muito fraquinho.

Conta se que foi feito um café muito fraco, mas tão fraquinho que não tinha ânimo e coragem nem para sair do bule.

Os argumentos em que o catolicismo baseia a sua Tradição são anêmicos em extremo e pasmam a qualquer pessoa de inteligência mediana.

Dentre eles vamos considerar o seguinte:
Antes de Moisés nada havia escrito. Deus se revelava lentamente e sua doutrina foi transmitida oralmente. Só muito mais tarde veio a Escritura.

Desde a origem do mundo até Moisés, a primitiva revelação de Deus, verbalmente dada aos homens, foi conservada por sucessão entre os patriarcas e não em escrituras.

Já se vê, cavilam os teólogos católicos, que o próprio Moisés, ao escrever o Gênesis precisou abeberar-se na Tradição, esse primeiro e genuíno canal da Revelação Divina.

Foi na Tradição que o autor do Pentateuco colheu informes sobre a criação do mundo ex nihilø e a queda do primeiro homem, sobre a propagação do gênero humano e sua geral corrupção, sobre o dilúvio, os descendentes de Noé e a confusão das línguas, sobre a vocação de Abraão e sua empolgante biografia, sobre Isaque e as peripécias dos filhos de Jacó, sobre José e a ida dos seus irmãos para o Egito.

Para o catolicismo, na conformidade de sua argumentação e esquecido de que Moisés fora divinamente inspirado e assistido, o primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, nada mais é do que a Tradição estampada em letras de forma.

A BIBLIA DESDE OS PRIMÓRDIOS.

Todos os acontecimentos relatados em Gênesis se deram séculos antes de serem escritos por Moisés, o Autor divinamente inspirado do Pentateuco.

A transmissão oral ou escrita de fatos históricos não se constitui em fonte de Revelação Divina! Não negamos haver Moisés colhido informes aqui e ali, com uns e outros. Mas, a esta simples verificação de fatos históricos atribuir-se uma importância de fonte de Revelação é negar ou pelos menos depreciar a inspiração divina da primeira parte do Velho Testamento. O passo é muito grande. Ë um salto mortal de causar arrepios!

A simples leitura de Gênesis demonstra que Deus não confiou na Tradição Oral.

Abraão é o primeiro dos patriarcas e vocacionado para formar uma grande nação. < «Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus» (Gên. 17:8). Da mesma maneira como Deus se revelara, em circunstâncias especiais diretamente a Adão e Noé, e interferira também diretamente em certos episódios, como por ocasião da queda do homem, do dilúvio, da confusão das línguas, agora interfere diretamente e vocaciona Abraão, estabelecendo um concerto especial, para ser o pai de um povo peculiar e santo de cujo seio sairia o Redentor. Isaque é o segundo personagem da estirpe da promessa e tem dois filhos: Esaú e Jacó, sendo o terceiro elo nessa corrente de formação do povo eleito. A Jacó disse o seu pai Isaque, lembrando-se da bênção do Senhor: «Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma lã por esposa uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe. Deus Todo-Poderoso te abençoe e te faça fecundo, e te multiplique para que venhas a ser uma multidão de povos; e te dê a bênção de Abraão, a ti, e à tua descendência contigo, para que possuas a terra de tuas peregrinações, concedida por Deus a Abraão (Gên. 18:2-4). 'Acaso não seria suficiente essa tradição oral da promessa e da bênção? E uma tradição muito curta, apenas entre Abraão e Jacó, mediando somente Isaque! O Senhor, porém, não aceita a tradição oral como fonte ou mesmo sustento de sua Revelação e interfere diretamente. E na visão de Betel, Jacõ ouve o Senhor: Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente, e para o Oriente, para o Norte, e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra» (Gên. 18:13-14). A mesma Promessa agora repetida diretamente pelo Senhor a Jacó e não através de Tradição alguma! - quase com as mesmas palavras fora dita ao seu ancestral mais próximo, a Abraão, logo após separar-se de Ló (Gên. 13:14-16). E a vida de Jacó é toda pontilhada de interferências diretas de Deus! Seu nome também é mudado no incidente de Peniel quando lutou com o anjo até prevalecer e ser abençoado. Passou-se a chamar Israel, pois como príncipe lutara com Deus e com os homens. E prevalecera! (Gên. 32:28). No futuro, Israel seria o nome do povo eleito do Senhor! Dentre os doze filhos de Israel, destaca-se José, que, em circunstancias memoráveis, foi para o Egito (Gên. 37:41), onde mais tarde recebeu seu velho pai e seus irmãos acossados pela fome (Gên. 42-50). Mesmo para esta viagem, o servo do Senhor esperou a Sua manifestação direta. «Eu sou Deus, o Deus do teu pai; não temas descer para o Egito porque lã eu farei de ti uma grande nação» (Gên.46:3). Deus a repetir a mesma Promessa! Em 1706 antes de Cristo é que, no Egito, se fixou esse povo peculiar de Deus, cumprindo-se assim a Palavra do Senhor a Abraão (Gên. 15:13). Não se pense que era um povo grande em número.. Em Gên. 46:1-27 são relacionados os nomes dos membros desse pequenino povo composto apenas de setenta pessoas. Setenta pessoas! Filhos, noras e netos do velho patriarca! Nos primeiros 126 anos de sua permanência no Egito, esse povo muito prosperou e cresceu. E ..o os filhos de Israel foram fecundos, aumentaram muito e se multiplicaram... (Êx. 1:7). Os setentas se multiplicaram em dois milhões! Levantando-se, entretanto, uma nova dinastia, mudou-se a situação e esse povo vocacionado para urna incumbência especial, cativo, passou a sofrer duras peripécias durante mais de um século, quando Deus promoveu sua libertação suscitando Moisés. Fala-lhe da sarça ardente o Senhor: «Certamente tenho visto a aflição do meu povo... (Ëx. 3:7). ... Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até Mim... »(Ex.3:9). Irá Deus permitir o retorno na conformidade de Gên.15:16. Como a recordar a Sua Promessa, o Senhor se identifica: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó» (Êx. 3:6,15,16). E aquele povo que é o Seu, Ele chama: «meu povo» Ëx. 3:9,10,11,13,14,15). Ë a lembrança da Promessa de Deus a Moisés! Não mandou Moisés consultar os anciãos sobre ela. Mencionou-a diretamente! E o argumento da teologia católica em favor de sua Tradição? Já está por terra! Prossigamos em nossa consideração grata a Deus por sua maravilhosa Revelação contida na Bíblia em nosso beneficio. Nesta conjuntura da História de Israel, o Senhor suscita em Moisés o grande líder para libertar o Seu povo, levando-o à Canaã Prometida, a Palestina, o centro geográfico do mundo de então para de lá, como de centro irradiador, difundir a Sua Palavra e fazer cumprir o Seu Plano Salvífico. As peripécias da jornada, os desalentos dos tímidos e as murmurações dos descontentes não puderam embargar aquela nação de contemplar, na maior de todas as epopéias da História, as manifestações palpáveis do Poder de Deus. As pragas do Egito, a libertação memorável do seu cativeiro, a passagem espetacular do Mar Vermelho, a abundância de maná, o vôo razante das codornizes, o jorrar abundante da água no deserto de Sim, a vitória surpreendente sobre os amalequitas, tudo empolgava os filhos de Israel, quando, exatamente no instante de seu sucesso na campanha dos amalequitas, pela primeira vez, Deus ordena a Moisés: ESCREVE ISTO PARA MEMÓRIA NUM LIVRO» (Ëx. 17:14). Por que o Senhor não confiou na Tradição Oral? Se antes, quando se tratava de Sua Promessa não confiou na Tradição Oral, mas diretamente Ele falou aos patriarcas desde Abraão, não seria agora ao separar o Seu povo, tirando-o do Egito, que iria confiar Sua Lei e Sua Revelação à Tradição Oral! «ESCREVE ISTO PARA MEMÓRIA NUM LIVRO»!!! Recorde-se à dificuldade imensa que envolvia a arte de escrever antes da descoberta da imprensa por Gutenberg em meados do século XV. Naqueles remotíssimos tempos o instrumento apto para ensinar e legislar era a palavra oral. Este veículo do pensamento teve sua ampla aplicação no setor da religião. Compulsando-se a História das religiões mais antigas, verifica-se que elas dependiam de um patrimônio doutrinário transmitido de geração a geração por via meramente oral. Em certos sistemas religiosos os fiéis se negaram sempre a escrever alguns dos seus preceitos mais caros. Ë de se observar, poro exemplo, a fórmula freqüentíssima: «Eu ouvi... » adotada na primitiva religião chinesa, da qual procedem o taoísmo e o confucionismo. Chama a atenção para o nosso caso ainda mais a circunstância assaz agravante de estar o povo de Israel acampado no deserto, com dificuldades humanamente instransponíveis para executar a arte da escrita. A História das religiões dos homens revela o apreço à Tradição Oral por ser esta mais fácil em amoldar-se aos seus capricho4s circunstanciais. São notáveis os inúmeros pontos de contato do catolicismo com essas religiões, inclusive o seu apego a esse veiculo de transmissão doutrinária e depósito dos seus ensinos. Em condições dignas de nota, surgiu a Escritura Santa! Anteriormente Deus se revelara a pessoas individuais. A Adão e Eva. A Noé. A Abraão. A Jacó. Falava-lhes! Interferiu em acontecimentos! Mas, quando se revelou ao Seu Povo já separado dos egípcios, à coletividade, mandou escrever. A marcha triunfante e cheia de percalços continuou. Acampou-se o povo ao sopé do Monte de Sinai em circunstanciais solidíssimas. «Todo o Monte do Sinal fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente» (Ëx. 19:18). E «Deus falou... » Ëx. 20:1). Proferiu o Seu Decálogo. Apresentou as Suas Leis acerca dos servos, dos homicidas, da propriedade, da imoralidade, da idolatria, dos que amaldiçoam os pais ou ferem qualquer pessoa, do testemunho falso e das injustiças, do descanso e das três festas. Não se limitou Moisés relatá-las ao seu povo (Ex. 24:3), mas, «escreveu todas as palavras do Senhor» (Ëx. 24:4). «... Erigiu um altar ao pé do monte (Êx. 24:4)... e tornou o livro da aliança, e o ~eu ao povo, e eles disseram: tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos» (Êx. 24:7). Note-se: Moisés ouviu. Em seguida relatou ao povo. E depois ESCREVEU. E, então, leu ao povo o que havia escrito no livro da aliança. Por que? É porque o Senhor não queria TRAIÇÃO ORAL alguma! A Tradição é traição contra a fidelidade! ACABEMOS COM OUTRO ARGUMENTO FALSO! Este segundo arrazoado na pretendida defesa da Tradição católica é uma repetição do anterior tendo, porém, como cenário outras circunstâncias episódicas. Tão raquítica é a sua argumentação que a teologia católica muda apenas o cenário e a roupagem, enquanto o esqueleto do sofisma continua o mesmo. A referida teologia, contudo, é traída no seu próprio desespero à falta de argumentos. Alega que Cristo nunca mandou escrever seus ensinos e mandamentos e nada deixou escrito. Aos Apóstolos apenas determinou pregassem pelo mundo como testemunhas dele e da doutrina por eles aceita e proclamada. Em endosso deste arrazoado e no objetivo de confundir os menos avisados, invoca as seguintes pericopes: «... e, a medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus» (Mt. 10:7). PREGAI! Não mandou escrever!!!. «Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século» (Mt. 28:18-20). ENSINAI! Não mandou escrever!!! «E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura» (Mc. 16:15). PREGAI! Não mandou escrever!!! Sinto calafrios de compaixão por ver esse pobre argumento tão tísico. Coitados dos católicos! Com seus teólogos assim ignorantes e de consciência encroada! Jesus nunca mandou escrever? Em Apocalipse encontramos dez oportunidades em que o Senhor manda escrever: - 1:11,19;2:1,8,12,18;3:1,7,14 ;21:5. ESCREVE! Ë assim com o verbo no modo imperativo. Existem excelentes oculistas e óticas especializadas onde os reverendos teólogos podem resolver o seu problema de miopia. A não ser que seu germe seja má vontade. Ai a cegueira consciente é incurável. Prossegue, todavia ,o desenvolvimento da argumentação esdrúxula! Os próprios Apóstolos ex professo nunca escreveram como se estivessem desincumbindo uma obrigação própria e especial, embora houvessem executado a contento a sua missão. Alguns, apenas em ocasiões esporádicas ou oportunidades ocasionais consignaram alguma coisa por escrito, mas sem a intenção de transmitir por escrito toda a Revelação e sim no propósito apenas de inculcar ou explicar alguma Verdade, ou forçados pelos pedidos dos fiéis ou dos bispos - «sed vel ad veritatem aliquam magis inculcandam aut explicandam, vel precibus fídelium aut episcoporum compulsi» (J.M. Hervé De Vera Religione De Ecclesia Christi - De Fontibus Revelationis 1929 - Paris - pág. 531). É mesmo de se tirar o chapéu! Precisa-se de muita coragem para se embarcar nessa canoa doutrinária de casco tão podre! Tamanha coragem como a disposição de se agarrar um leão à unha. Leão vivo! Engolfados nesse trernendal dogmático não se apercebem os teólogos católicos que o seu arrazoado em defesa da Tradição labora contra ela? Pois que, se precisaram os Apóstolos escrever para inculcar ou explicar a doutrina cristã esta desmerecida a Tradição Oral. E de fato, João da ênfase ao seu objetivo escrevendo: «... para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome» (João 20:31). Paulo, ao escrever aos coríntios, destaca: «... as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor» (1 Cor. 14:37). E aos filípenses: «Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós» (Fil. 3:1). Paulo não se aborrece de escrever as mesmas coisas... Por que? Para SEGURANÇA dos fiéis! Não se fiava da Tradição nem a curto prazo e nem a curta distância. Ele havia pregado aos filípenses e por medida de segurança doutrinária, escreveu-lhes. Para não perder a desenvoltura no meio de tanta coincidência, o teólogo católico, com ares de muito entendido, invoca o verso 25 do capitulo 21 do Evangelho segundo João: «Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos>>.

Até em cartas pastorais os «amantíssimos ordinários>> invocam este versículo.
Quando Deus me despertou para o exame consciencioso de sua Palavra, observei nesse passo escriturístico essa informação joanina.

O Autor sacro, constatei logo, se refere a coisas que Jesus fez, a fatos, a prodígios e não a doutrinas.

Fiquei, porém, mais desapontado ainda quando, confrontando, verifiquei o verso 31 do capitulo 20 do mesmo Livro Sagrado, que é o bastante, outrossim, para se acabar com a alegria dos teólogos católicos, acrobatas do sofisma < Insiste maldosamente o desesperado teólogo. Reconhece de sobejo que, destruída a Tradição Oral, como fonte de Revelação, adeus fantasmagoria católica. E traz à baila os três primeiros versículos do capítulo 1 de Lucas: «Visto que muitos houve que empreenderam urna narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o principio foram deles testemunhas oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em urdem». Pronto! Lucas antes de escrever obteve informações minuciosas de tudo junto das testemunhas presenciais dos fatos sobre os quais se dispõe escrever. Pronto! Lucas foi, como Moisés ao escrever Gênesis, abeberar-se na Tradição! Pronto! O Evangelho segundo Lucas é simplesmente produto da Tradição, a mais antiga, a mais completa Fonte de Revelação. A própria Fonte da Bíblia! Declaramos crer inteiramente que Lucas ao escrever os seus dois livros,o Evangelho e os Atos dos Apóstolos, estava inspirado pelo Espírito Santo de Deus. E nestas condições é que ele colheu e selecionou a verdade no meio de tantos fatos e comentários divulgados oralmente e por escrito em inúmeros apócrifos. Lucas, divinamente inspirado, foi o garimpeiro que separou o ouro puríssimo! Pululavam apócrifos! Lucas resolveu descrever ao excelente Teófilo os fatos conhecidos por ouvir da tradição oral para que ele tivesse a certeza das coisas sobre as quais já estava informado. Deseja Lucas que Teófilo e todos os demais se livrassem do risco de serem ludibriados pela Tradição Oral. < Se não fossem as Escrituras não teríamos mais hoje a Revelação Divina! Porque o catolicismo fundamenta suas doutrinas na Tradição é que evolui a sua teologia, surgem novos dogmas e sempre muda. O católico de vinte anos passados desconhece o católico atual. Mesmo o de dois anos atrás! No seu arrazoado o teólogo da seita papal se lembra somente dos três primeiros versículos do capitulo 1o de Lucas. Esquece-se do quarto porque, concluindo o pensamento exarado nos versos anteriores, Lucas reconhece ser desmoralizada e inconsistente a Tradição como Fonte de Revelação. Ele escreveu para se ter certeza! «PARA QUE TENHAS PLENA CERTEZA DAS VERDADES EM QUE FOSTE INSTRUÍDO». Teófilo estava já informado de tudo por ouvir dizer. .A Tradição Oral, todavia, não lhe dava certeza alguma. E Lucas, divinamente inspirado, resolveu escrever para lhe dar essa certeza. Se a Tradição Oral dispõe do valor que lhe atribui o catolicismo, por que escrever? Lucas escreveu os seus livros na língua grega. No original desta pericopes o vocábulo empregado é Asphaleia que quer dizer certeza, segurança, firmeza, solidez. << cognoscas ea quae de Christo edoctus es, esse certissima, firmissíma et solidissima>>, comenta Cornélio a Lápide em seu Comentário das Sagradas Escrituras. Teófilo, o destinatário do livro, já sabia por via oral e Lucas lhe escreveu para que o seu conhecimento fosse certíssimo, firmíssimo, solidíssimo. Não confiava na Tradição. Logicamente, a Tradição não pode ser fonte de Revelação!

Para um exame do real significado do vocábulo as-phaleia é interessante notar-se a sua posição significativa em outros textos. Usa-o Lucas outra vez em Atos 5:23, em que, depois de relatar a prisão dos Apóstolos decretada pelo sumo sacerdote e a libertação miraculosa dás mesmos, transcreve-&-- explicação dos servidores:
«Achamos o cárcere fechado com toda a segurança (as-phaleia). Usa-o Paulo em Fil. 3:1: ... e é segurança (asphaleia) para vós outros...». Não bastava falar. Escrevia por medida de segurança. Na forma asphales, emprega-o Lucas em Atos 21:34;22:30;25:26 e se encontra em Hb. 6:19.
Na modalidade de verbo, é aplicado por Mt. quando se refere à segurança da guarda do sepulcro de Jesus. «Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança (asphalistenai.) ... Disse-lhes Pilatos: ai tendes uma escolta; ide e guardai como bem vos parecer (As-phalisaste).
O próprio Lucas em Atos 16:24, contando a prisão de Paulo e Suas em Filipos, ainda outra vez, aplica-o: «O qual (carcereiro), tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou (esphalisato) os pés no tronco.
Na forma de advérbio, no mesmo relato, Lucas, com ênfase informa: «e, depois de lhes (Paulo e Suas) darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança
- seguramente (asphalós). Ainda Lucas, ao transcrever o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, aplica-o: «Esteja pois absolutamente certa - segura - (as-plialós) toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo» (At. 2:36).
O advérbio Asphalós é empregado por Mc. 14:14 ao anotar a recomendação do Iscariotes: «Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o, e levai-o com segurança (seguramente).

De todas estas observações é evidente, é lógico, é patente ressaltar, em conseqüência, que Lucas escreveu o seu Evangelho para firmar seguramente a Revelação de Jesus Cristo, demonstrando, outrossim, ser muito deficiente e falho o conhecimento através do ouvir dizer.

De quantos 1ivros, se compõe o Novo Testamento?

Vinte e sete!

E destes, com certeza, treze foram escritos pelo Apóstolo Paulo. E cinco pelo Apóstolo João. Por João, o Apóstolo Amado de Jesus, chamado a testificar dËle porquanto com Ele estivera desde o princípio (Jo. 15:27), que, no final do Quarto Evangelho disse, referindo-se aos sinais de Jesus: «Estes, porém foram registrados para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome».

(Jo. 20:31).

Pelo Apóstolo João que, na sua Primeira Epístola destinada aos já conhecedores do Evangelho de sua lavra, dirigida às mesmas igrejas, porquanto a simples leitura de ambos os documentos demonstra ser essa Primeira Epistola um suplemento daquele, declara: «O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da Vida.., o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o Seu Filho Jesus Cristo. ESTAS COISAS, POIS, VOS ESCREVEMOS PARA QUE A NOSSA ALEGRIA SEJA COMPLETA» (1 Jo. 1:1,3,4). João, testemunha ocular! Observe-se a sua insistência em destacar esta particularidade notável: o que ouviu, o que viu com os seus olhos, o que contemplou e as suas mãos tocaram... Todo êste martelar contra qualquer pretensa Tradição apenas no primeiro verso do capítulo primeiro de sua Primeira Carta. E a seguir, após um parêntesis no verso 2, torna a insistir: «o que temos visto e ouvido... » Tudo o que ele escreveu foi presenciado e ouvido por ele! Não foi colher dados e informações com ninguém! Dos vinte e sete livros do Novo Testamento cinco procedem da pena divinamente inspirada do Apóstolo João.

Do Apóstolo João que leva a morder o pó da inutilidade o arrazoado balofo do catolicismo em prol de uma Tradição Oral como regra de fé mais importante do que a Bíblia por ser-lhe anterior e sua própria fonte.

Do Apóstolo João que, ao encerrar o seu Livro Apocalíptico, escangalha com a presunção católica porque estampa, por escrito, esta advertência de Jesus Cristo:
«EU, A TODO AQIYÊLE QUE OUVE AS PALAVRAS DA PROFECIA DËSTE LIVRO, TESTIFICO: SE ALGUËM LHES FIZER QUALQUER ACRËSCIMO, DEUS LHE ACRESCENTARÁ OS FLAGELOS ESCRITOS NESTE LIVRO; E SE ALGUËM TIRAR QUALQUER COUSA DAS PALAVRAS DO LIVRO DESTA PROFECIA, DEUS TIRARÁ A SUA PARTE DA ÁRVORE DA VIDA, DA CIDADE SANTA, E DAS COUSAS QUE SE ACHAM ESCRITAS NESTE LIVRO». (Apoc. 22:18-19).

ENFIM, O ÚLTIMO SOFISMA...

Se os dois argumentos expendidos pela dogmática católica em abono de sua Tradição são caquéticos, o terceiro e último é o acervo de todas as nuances da malicia. Ë um sofisma sintomático da mais deslavada irresponsabilidade.

Firmada no carunchado segundo argumento alega que, por não haver Cristo e nem os Seus discípulos escrito ou mandado escrever (?!) isso mesmo demonstra ~ existência de muitas doutrinas transmitidas apenas oralmente, as quais devem ser aceitas como reveladas.

Ora! Vejam só! Nem de leve o catolicismo irá encontrar nas palavras de Jesus alguma coisa que lhe possa endossar a presunção. Aliás, bem ao contrário, porquanto Jesus foi severo no combate à Tradição. ..... invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa Tradição» (Mt. 15:6), recriminava Ele aos fariseus. E nessa única vez que o Senhor fala sobre a Tradição, vergastando-a lembra: «E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens*~ (Mt. 15:9).

Desesperada por não encontrar nada nos Evangelhos que lhe pudesse, ao menos de longe, fornecer arremedo de argumento, no intuito de corroborar o seu raciocínio, a dogmática católica apresenta esta passagem bíblica extraída de Paulo: Assim, pois, Irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (2 Tes. 2:15). Os Apóstolos, conclui, não nos transmitiram tudo por escrito; uma grande parte do seu ensino foi oral que nos chegou pela Tradição através dos séculos.

Ao objetivo católico nesta Escritura saltam à vista os embargos.

O significado do vocábulo «tradições» nesse texto não é sinônimo da Tradição no conceito católico. Lá no original grego, o termo é paradoseis que tem o significado de doutrina ou ensinamentos para o caso. Paradoseis é o conjunto das doutrinas ou o depósito exposto por Paulo aos fiéis. Este depósito que ele não recebeu de nenhum dos Doze e de ninguém, mas diretamente de Jesus Cristo (Gal. 1:9,11 e 12).

Paulo, portanto, depois de prevenir os tessalonicenses contra os deturpadores do Evangelho, inculca-lhes a necessidade de se manterem firmes nas doutrinas por ele ensinadas através também das suas pregações.

Ainda mais. O próprio texto ressalta a sintonia entre a pregação e a escrita das doutrinas ensinadas pelo mesmo Apóstolo. De maneira alguma ele sugere apoio a ensinamentos alheios ou diversos das Escrituras.

E de se levar em conta, outrossim, que esta Segunda Carta aos tessalonicenses é o segundo documento de Paulo, escrito logo após à Primeira Carta aos mesmos destinatários, datada do ano 50 ou 51. Ë evidente, pois, que, no afã de preveni-los da «operação do erro>> (2 Tes. 2:11), o Apóstolo se reporte às doutrinas que oralmente ele havia ensinado quando de sua atribulada estada em Tassalónica porque «os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade... » (Atos 17:5).

Seu curto ministério nessa localidade, porém, permitiu-lhe disputar numa sinagoga dos judeus sobre as Escrituras, pelo que alguns deles creram e se organizaram em igreja (Atos 17:1-4; e 2 Tes. 1:1).

Ao se referir Paulo aos seus ensinamentos por palavra não quer isto dizer que se constituíam eles em ensinamentos diferentes dos escritos em suas cartas. Tanto assim que, desejando prevenir os crentes contra as investidas de Satanás, adverte energicamente: «caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado» (2 Tes. 3:14)

Dos seus treze documentos, as duas pequenas Cartas à Igreja de Tessalônica são os dois primeiros. Evidentemente que, ao se referir às doutrinas que por palavra havia ensinado lá, não demonstra ser a Tradição Oral Fonte de Revelação como querem os teólogos católicos. Acresce outra observação de máximo destaque é que Paulo, como Apóstolo, era órgão oficial, divinamente inspirado, da Revelação Bíblica que durou até a morte de João, o Apóstolo. Por conseguinte e não implicando isto que sua pregação oral era diversa de sua pregação nas epístolas, pelo fato de ser a pregação de Paulo instrumento da Revelação de Deus aos homens, não se há de concluir que outros gozem desta mesma missão e sua palavra também seja inspirada até quando expõem doutrinas contrárias às Escrituras.

O catolicismo aprecia sobremaneira retirar um versículo do seu contexto e encaixá-lo a muque no cenário das suas heresias. E, como sempre, desta vez também falhou o seu arrazoado. Insiste, porém, a dogmática católica e, no apogeu de seus estertores, vai buscar outro texto escriturístico no anseio de coonestar a sua Tradição. E arroga, como defesa desta sua falida fonte de doutrinas, as recomendações de Paulo a Timóteo: .. . sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós» (2 Tim. 1:12-14).

Nesta pericope encontramos duas vezes menciona-do o vocábulo depósito. A primeira no verso 12, onde significa a confiança do Apóstolo em Deus, que não falta em suas promessas. Todos os seus trabalhos, todos os seus sofrimentos culminados agora em sua prisão em Roma nas vésperas de sua morte, se constituíram num riquíssimo depósito entregue nas mãos do Senhor, como num maravilhoso relicário, donde esplenderiam todos os seus galardões, como de uma fonte inexaurível. A segunda no verso 14. Para qualquer leitor desprovido de preconceitos, esta passagem bíblica no panorama das relações de Paulo com Timóteo, salienta o cuidado especialíssimo do Apóstolo em preservar o depósito (parathéke) isento de macular-se com as fãbulas e doutrinas vãs.

O Apóstolo teve de enfrentar aguerridas lutas contra os «falsos irmãos>> (Gál. 2:4), os judaizantes que perturbavam os crentes com palavras e transtornavam as suas almas (Atos 15:24) porque deturpavam a pureza do Evangelho imiscuindo-lhe doutrinas espúrias. Além, pois, de missionário entre os gentios, Paulo teve de sustentar essa batalha imensa para o que contou com a cooperação pronta e eficaz de Timóteo, do qual davam bom testemunho os irmãos (Atos 16:2). O vocábulo grego parathéke empregado por Paulo é de alta significação por ser, no seu tempo, um termo técnico da linguagem jurídica entre gregos, romanos e judeus. Parathéke, depósito, indicava um tesouro valioso confiado pelo seu proprietário à guarda de um amigo de irrestrita confiança, que se obrigava a guardá-lo e a restitui-lo, não lhe sendo licito, ainda, uti1izar-se dele em proveito pessoal ou na conformidade do seu bel-prazer. Severas penas, outrossim, se impunham aos que violas-sem as normas da absoluta fidelidade exigidas nesse caso do parathéke ou depósito.

Pois bem! Paulo escrevendo ao seu caríssimo Timóteo exorta-o à fidelidade na guarda desse parathéke divino, que é a doutrina do Evangelho não permitindo, em hipótese alguma, fosse eivada de retoques, desvios ou fãbulas.

Certa ocasião, enquanto foi à Macedônia, Timóteo permaneceu em Éfeso para advertir alguns que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fãbulas e genealogias sem fim, (1 Tim. 1:34). Além de preservar o «bom depósito», o parathéke, nesta emergência, competia a Timóteo a habilidade de selecionar homens capazes e firmes na fé, aptos para ensinar.

"... aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino». (1 Tim. 4:13).
(Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. (1 Tim.4:16).
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tem horror aos clamores vãos e profanos e às obrigações da falsamente chamada ciência; a qual professando-a alguns, se desviaram da fé (1 Tim. 6:20 e 21).

...Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (2 Tim. 1:14).
Lembra a Timóteo em sua Primeira Carta de que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (1 Tim. 4:1); suplica-lhe que rejeite «as fábulas profanas e de velhinhas caducas» (1 Tim. 4:7): assemelha a Janes e Jambres que resistiram a Moisés os que resistem à verdade, sendo (homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto a fé (2 Tim. 3:8); recomenda-lhe que persistisse em ler (1 Tim. 4:13); e agora, nas vésperas de sua morte em Roma, donde remetera esta Carta a Timóteo, concita-o: «Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde a infância sabes as Sagradas Letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra>> (2 Tini. 3:14-16).

Todas estas recomendações de Paulo visavam exatamente preservar a pureza do Evangelho, a genuinidade da doutrina, a fidelidade na guarda do «bom depósito», parathéke, contra a intromissão de ensinamentos espúrios por parte dos judaizantes insubordinados e impostores, bem como de outros inovadores e corruptores.

Os textos que a dogmática católica arrola em defesa de sua Tradição militam desfavoráveis à sua pretensão de corromper a limpidez do <<<... se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema (Gál. 1:9).
Nem em nome de uma outra pretensa e utópica fonte de revelação extrabíblica, pode-se acrescentar ou retirar nada às Sagradas Escrituras a menos que se queira incorrer no desagrado do Senhor como acontece à dogmática católica, pervertedora da Revelação Divina.

É de se pasmar que quase toda a teologia clerical esteja lastreada sobre essa base de areia movediça. É um castelo de cartas que, com um sopro, se derruba, mas, vem, através dos séculos, se constituindo na arma mais eficaz do inferno para desviar as almas de Jesus Cristo, O nosso Único e Todo-Suficiente Salvador.
(extraído do livro: O Vaticano - Ed. Caminho de Damasco).


Colaboração do Centro Apologético Cristão de Pesquisa www.cacp.org.br